domingo, 7 de junho de 2015

Maracatu

È um ritmo musical, dança e ritual de sincretismo religioso cristão com as crenças africanas com origem no estado de Pernambuco. Conforme o "Baque" ou batida, existem dois tipos: Baque virado (Maracatu Nação) e Baque Solto (Maracatu rural). O primeiro é bastante comum na capital e RMR; já o segundo é característico da cidade de Nazaré da Mata (Zona da mata norte de Pernambuco).
É caracterizado pelo uso predominante de instrumentos de percussão de origem africana.Com o ritmo intenso e frenético, teve origem nas congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra.
Na percussão chama-se a atenção os grandes tambores, chamados alfaias que são tocados com talabartes (baquetas especiais para o instrumento). Estes dão o ritmo ou o baque da música e são acompanhados pelos caixas ou taróisganzás e um gonguê ou agogô.
Há poucos anos houve um movimento de reação sócio-cultural em Recife que fundiu o ritmo maracatu com a influência da música eletrônica. Assim surgiu o movimento Mangue Beat, criado por Chico Science, um maracatu moderno. Outras referências são a Nação Zumbi, entre outros seguidores do movimento.
acesse o link acima. 

Artesanato de Pernambuco

A riqueza cultural pernambucana está presente nos mais diversos tipos de manifestações artísticas. O artesanato, assim como as artes cênicas, a dança, a música e a literatura, representa a relação do Homem com sua história e tradição. Através das mãos dos nossos artesãos, simples matérias primas e grandes ideias se transformam em verdadeiras obras de arte, registrando o modo de ser e viver do nosso povo.
Com criatividade de sobra e uma grande diversidade de referências, a produção artesanal de Pernambuco se revela através das mais variadas expressões. Seja no barro, na madeira, nas fibras e palhas ou no couro, o fazer artesanal é um dos grandes patrimônios do povo pernambucano. E como disse o Visconde de Eccles, da Câmara dos Lordes britânica, “a excelência do objeto artesanal está no fato de que a mão do homem, além de poder fazer, também tem o poder de curar”.



Além de forte característica cultural e grande ligação com setor turístico, o artesanato se tornou, ao longo dos anos, um importante segmento da atividade econômica do Estado. Só a Fenearte gerou, na sua última edição, R$ 40 milhões. E foi com a preocupação de transformar a arte em fonte de renda para os artesãos, que o Governo do Estado de Pernambuco investe em ações de comercialização do artesanato através do Programa do Artesanato de Pernambuco, PAPE. Atrelado ao PAPE está o Programa do Artesanato Brasileiro – Pernambuco, PAB-PE, que já cadastrou 7. 655 artesãos pernambucanos no Sistema de Informação e Cadastro do Artesão Brasileiro, SICAB.